segunda-feira, 14 de setembro de 2015

MÃE - Um poema de Nathanael Emerich

Rosa branca da saudade

MÃE

Ouço-te, Mãe, na voz de uma saudade,
Que vem de longe, em ondas de ternura,
Ao teu chamado, pleno de bondade,
Todo o meu ser  uma oração murmura!
Onde estarás? Eu sei, na Eternidade!
Estás com  Deus na mais sublime  Altura!
Desfrutas vero amor, felicidade,
Bens que teu filho, aflito, ainda procura.

Sigo o roteiro, Mãe, a estrada aberta,
que me rasgaste, semeando amor,
Por entre brenhas de uma terra  incerta.

Se, descuidado, algures deixo o trilho,
Onde refulgem lágrimas de dor,
Ouço-te ainda suplicar. MEU FILHO!
 (Nathanael Emerich  - no livro - Cintilações - de Amantino Adorno Vassão)


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