sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Elegia- de Miguel Torga


Paisagem transmontana.


ELEGIA

«Terra, minha medida!
Com que ternura te encontro
Sempre inteira nos sentidos,
Sempre redonda nos olhos,
Sempre segura nos pés,
Sempre a cheirar a fermento!

Terra amada!
Em qualquer sítio e momento,
Enrugada ou descampada,
Nunca te desconheci!
Berço do meu sofrimento,
Cabes em mim, e eu em ti!»

Miguel Torga

2 comentários:

esperança disse...

Boa tarde maninha querida. Oxalá tudo esteja bem por aí, aqui e na Madeira, tudo ás mil maravilhas, graças ao nosso Deus.
É sempre muito bom!!!...Ler Torga.

Terra, minha medida!
Com que ternura te encontro
Terra amada!
Em qualquer sítio ou momento.

Eu sinto, e sei que tu também, o que escreve Torga.
Tem, tenhamos todos em óptimo dia

Joseneide Barbosa disse...

Lindo minha querida irmã , amo seu blog e agradeço a Deus por te-la encontrado. fica na paz .